Produtor Leo Virno fala sobre o documentário Instantes
Uma conversa do produtor audiovisual Leo Virno com Andre Deak, professor de cinema, sobre como realizar documentários.
Uma conversa do produtor audiovisual Leo Virno com Andre Deak, professor de cinema, sobre como realizar documentários.
O futuro das cidades
Bate-papo Cinefalante | Mostra de Cinema Veritah
Produção Liquid Media Lab
Ciclo de conversas sobre o futuro das cidades traz especialistas de diversas áreas para pensar e problematizar a vida nas metrópoles em um mundo de permanente emergência climática. São seis encontros com 12 convidados, além da exibição do documentário média-metragem Fragmentos do Antropoceno (dir. Andre Deak e Felipe Lavignatti, 2021, 27min).
Os encontros foram abertos ao público, e houve tradução ao vivo em libras para quem estava no evento, além de transmissão ao vivo pelo YouTube.
Estas foram algumas das provocações abordadas nas conversas:
A capacidade de imaginar outros futuros nos tem sido negada, seja pela concretude da emergência climática, causada por uma perspectiva específica de desenvolvimento ou seja pelas formas de exclusão dos modos de viver que não condizem com essa perspectiva. O capitalismo tardio e sua velocidade exponencial em nome do crescimento infinito estruturam-se como o principal discurso de nossa época. Não é possível o crescimento infinito num planeta finito, mas todos os governos baseiam seus prognósticos neste crescimento. Seria esta uma análise correta? Por que as projeções do IPCC não têm nenhum impacto real na política? Por que estamos falando de cidades inteligentes baseadas em tecnologia e mais consumo de energia quando sabemos que o problema justamente é o consumo e a aceleração? Seriam a falta de dados, a falta de wifi e a falta de sensores o problema para as cidades se tornarem mais sustentáveis? O que de fato seria uma cidade sustentável, levando em conta o aquecimento global e as crises todas que virão? Como imaginar um futuro melhor para os 95% da parte de baixo da pirâmide que vivem nas cidades? Como seria uma cidade que abrisse mão do crescimento econômico em nome de uma menor desigualdade e da sustentabilidade?
Abaixo, todas as lives que ocorreram após a exibição no local do filme ensaio Fragmentos do Antropoceno (Andre Deak e Felipe Lavignatti, 2021), também disponível nesta plataforma.
Mostra Cinefalante: de agosto a outubro de 2023.
Ficha técnica Documentário, 27 minutos (2021)
Direção e roteiro: Andre Deak e Felipe Lavignatti
Narração: Leandro D’errico
Patrocínio: CPFL Energia
Um ensaio audiovisual de ideias paste-up que procura compreender a falência da modernidade a partir de uma ideia que se tornou quase um mantra: é preciso crescer sempre, infinitamente, num mundo que não é infinito.
Crescimento exponencial, lucro exponencial, a ideia de que qualquer futuro será brilhante e melhor são equívocos que, se não forem revistos, irão certamente encurtar a temporada humana na Terra. Mas, afinal, o que fazer?
Fragmentos do Antropoceno faz uma breve análise de como a humanidade se desenvolveu em torno das cidades e mostra como as tecnologias e o capitalismo criam uma falsa fé de que todos os problemas serão resolvidos — o que não é verdade. O filme aponta que há outras possibilidades e outros caminhos além dos já percorridos, e que existem muito mais formas de viver do que mostra o mainstream.
Mostra Cinefalante: de agosto a outubro de 2023.
Ficha técnica Documentário, 27 minutos (2021)
Direção e roteiro: Andre Deak e Felipe Lavignatti
Narração: Leandro D’errico
Patrocínio: CPFL Energia
Um ensaio audiovisual de ideias paste-up que procura compreender a falência da modernidade a partir de uma ideia que se tornou quase um mantra: é preciso crescer sempre, infinitamente, num mundo que não é infinito.
Crescimento exponencial, lucro exponencial, a ideia de que qualquer futuro será brilhante e melhor são equívocos que, se não forem revistos, irão certamente encurtar a temporada humana na Terra. Mas, afinal, o que fazer?
Fragmentos do Antropoceno faz uma breve análise de como a humanidade se desenvolveu em torno das cidades e mostra como as tecnologias e o capitalismo criam uma falsa fé de que todos os problemas serão resolvidos — o que não é verdade. O filme aponta que há outras possibilidades e outros caminhos além dos já percorridos, e que existem muito mais formas de viver do que mostra o mainstream.
Versão em libras
Em libras
Depois de uma mudança radical de carreira, passei a trabalhar com desenvolvimento de projetos na área da cultura em 2008 e, há cerca de 10 anos, troquei o planejamento pelo set de filmagens. De lá pra cá, fiz fotografia, direção e montagem de diversos formatos de projeto, como séries, webséries e documentários. Atualmente co-dirijo e monto uma série para a TV Cultura que está em sua 4a temporada. Em 2016 comecei a me especializar em EAD e, desde então, realizei projetos em diversas áreas, com destaque para o “e-Loc” (curso de locução online do Clube da Voz, associação dos principais locutores do país), “Teatro Essencial Online”, da atriz e dramaturga Denise Stoklos e Curso de “UX-Design” para EBAC – Escola Britânica de Artes Criativas.
Versão em libras
Gus Pereira é um músico e técnico de áudio brasileiro que realiza captação de som direto e pós-produção de áudio para cineastas independentes e produtoras de conteúdo audiovisual e publicitário. Iniciou seus estudos de cinema em 2008, como bolsista na AIC São Paulo, Brasil, unificando a linguagem do som para cinema e sua experiência como músico. Participou, juntamente com equipes brasileiras e internacionais em documentários e produções de ficção, curtas, médias e longas-metragens filmados no Brasil, Chile, EUA, Alemanha e Espanha.
Recomendações de Gus
Livros para curiosos sonoros:
A Audiovisão – Michel Chion
Esculpir o Tempo – Andrei Tarkovski
Alucinações musicais – Oliver Sachs
O Som e o Sentido – José Miguel Wisnik
Em Libras
Festival de Cinema Independente IV – Veritah Vinicius Colé (cinematógrafo / filmmaker) Desde de 2007 documentando cenas, pessoas e criando narrativas a partir do que observa. Fotógrafo inquieto e apaixonado pelo audiovisual divide sua carreira entre filmes documentais, publicidade e videoartes. Procura, em cada trabalho, novas formas de pensar a fotografia a partir das histórias que serão contadas. Com olhar atento às cenas do cotidiano, busca na produção cinematográfica uma forma de se expressar. Já trabalhou para algumas das principais produtoras de filmes no Brasil, para a tv e imprensa. Costuma dizer que “o melhor frame é o que está por vir”.
2022 Reel : Direção e Fotografia https://vimeo.com/752832185/bd41430dba 2022 – “FunkBol” – Paramount Plus Direção de fotografia para a série documental que aborda a relação de artistas do funk com os principais jogadores de futebol. Trailer: • Funkbol | Trailer… 2021 – OSGEMEOS – “Segredos “ Direção e fotografia para a série sobre a história do HIP HOP no Brasil Trailer:
• OSGEMEOS: Segredo… 2020 – Emicida “ Amarelo” NETFLIX Direção de fotografia para documentário Trailer :
• AmarElo – É Tudo … 2020 – Mulheres que mudam o mundo – YouTube Originals Direção de fotografia para a série produzida para o YouTube , que relata a história de mulheres empreendedoras . Trailer:
• Mulheres Que Muda… 2019 – Regência Augusta – Curta Metragem Direção e fotografia para o documentário que relata um dos maiores desastres ambientais no Brasil . Filme : https://vimeo.com/424391947 2015 – 2018 – Lugar Incomum – MultiShow Direção de fotografia do programa de TV sobre viagens e turismo . Países : Portugal , França , Nova Zelândia , Israel e República Checa . 2014 – Copa do Mundo , oficial FIFA World Cup Film Colaborou como Cinegrafista para a produção do filme oficial sobre a copa do mundo no Brasil . 2012 – 2014 – TV Folha Trabalhou como diretor de fotografia e montador nas pautas para o programa da TV Folha , um dos principais jornais dopais . 2008 – 2012 – Trip TV Trabalhou como filmmaker produzindo pautas para o site da Revista Trip , que abordava Moda , Comportamento e Esporte .
Em libras
Marina Quintanilha (São Paulo, 1979) é uma artista transmídia que transita entre a animação, o cinema, o desenho e a pintura. Premiada em 2014 pelo festival de documentários É Tudo Verdade com seu curta Borscht, Uma Receita Russa, ela usa recursos de animação e pintura em seus documentários, revelando não somente os fatos da realidade através da captura de imagens, mas também estimulando a imaginação do espectador com outros tipos de imagens —fotos, desenhos e composições — em movimento. Na pintura o procedimento é o inverso: as telas flagram frames de cenas cotidianas de sabor documental que levam o espectador a construir uma narrativa em torno da imagem.
Também disponível em libras.